PSA e Toque: quando cada um é indicado?
- Nathanael Modesto

- 11 de nov.
- 1 min de leitura

O que mede o PSA (e suas limitações)
O PSA é uma proteína produzida pela próstata. Ele pode subir por câncer, HPB, prostatites, exercício intenso e até ejaculação recente. Por isso, um resultado isolado não fecha diagnóstico.
Por que o toque retal ainda importa
O toque avalia consistência, volume e nódulos. Mesmo com PSA “normal”, tumores podem ser palpáveis. É exame rápido e acrescenta informação que o PSA não traz.
Quando combinar PSA + toque + ressonância
Na suspeita sustentada (PSA alterado/relação, densidade ou velocidade do PSA/toque anormal), a ressonância multiparamétrica orienta a biópsia, reduz biópsias desnecessárias e melhora a detecção de câncer clinicamente significativo.
Próximo passo: quando encaminhar para biópsia
Indicamos biópsia quando a probabilidade pré-teste é relevante (história, PSA, toque e, preferencialmente, RM prévia). A via transperineal diminui risco de infecção em muitos cenários.
PSA alto é câncer? Não necessariamente; precisa de contexto clínico e, muitas vezes, RM/biópsia.
Toque dói? É rápido e, em geral, apenas um pouco desconfortável.
Com PSA normal posso ter câncer? Sim, por isso o toque continua relevante.
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