O Brasil e o mundo estão com os olhos voltados para o enfrentamento da COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). Por se tratar de um novo tipo de vírus, muitas informações sobre a patologia ainda estão surgindo, o que acaba gerando muitas dúvidas e expectativas nas pessoas.
Até a presente data (25/04/2020), no mundo já foram confirmados 2,8 milhões de casos e 200mil mortes por complicações da patologia. No país já foram registradas mais de 52 mil pessoas acometidas e mais 3,5 mil mortes pela doença.
O que é o novo coronavírus?
O SARS-COV-2 faz parte da família dos coronavírus, que tem mais de 40 espécies. Muitos deles afetam apenas animais, mas alguns podem causar infecções em humanos, provocando principalmente sintomas respiratórios. Seu nome está relacionado à sua estrutura semelhante a uma coroa.
Em 2002 e 2012, ocorreram surtos de doenças respiratórias graves pelo mundo provocadas por 2 espécies de coronavírus (SARS-COV e MERS-COV, respectivamente).
O novo coronavírus, SARS-COV-2, foi descoberto na China, em dezembro de 2019. É altamente contagioso e tem como principais vias o contato direto ou através de secreções respiratórias. De acordo com a experiência de diversos centros médicos no mundo, a COVID-19 costuma apresentar sintomas leves a moderados em cerca de 80% dos casos, sintomas severos em 15% e quadros graves como insuficiência respiratória, choque séptico, falência de múltiplos órgãos e 5% tem risco de morte.
Entre os principais sintomas estão: febre, fadiga, tosse seca, dor muscular, cansaço (dispneia) e diarreia.
A doença também pode atingir os rins?
Estudos publicados recentemente mostram que o novo vírus pode provocar alterações renais. O SARS-COV-2 possui uma estrutura que tem forte afinidade por receptores presentes em células do pulmão, coração, intestino, bexiga urinária e os rins. A agressão local pode explicar as lesões renais agudas presentes em parte dos pacientes com COVID-19. Além disso, a insuficiência renal pode ser explicada pela inflamação provocada pela sepse (infecção generalizada) ou pelo dano renal por ação do próprio sistema imunológico.
Importante ainda salientar que pacientes com doença renal crônica são de alto risco para desenvolver quadros graves da COVID-19, uma vez que têm imunidade mais baixa e muitos se expõem em clínicas de diálise. Pessoas submetidas a transplante renal ainda usam medicações que contribuem para imunodepressão.
Os pacientes COVID-19 com doença renal aguda ou crônica apresentam taxas de mortalidade mais altas que a população com boa função renal.
Recomendações
Toda população deve seguir as recomendações protetivas e restritivas do Ministério da Saúde e da OMS para evitar a propagação e conter o avanço do novo coronavírus. É fundamental que todas as pessoas cuidem da higiene das mãos, observem a etiqueta respiratória, evitem compartilhar objetos pessoais e, se possível, evitem sair de casa. Se precisar sair, é necessário que usem álcool em gel 70% nas mãos, evitem aglomerações, mantenham o distanciamento social e usem máscara.
Para outras informações , acesse o link: ttps://coronavirus.saude.gov.br/
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